domingo, 19 de julho de 2009

Götterdämmerung em Outubro


GÖTTERDÄMMERUNG / O CREPÚSCULO DOS DEUSES
RICHARD WAGNER (1813-1883)

OUTUBRO

Dias 9, 12, 15, 21 e 27 às 18h00
Dias 18 e 24 às 15h00


FICHA TÉCNICA

Última jornada do Festival Cénico Der Ring des Nibelungen (O Anel do Nibelungo).
Ópera com prólogo e três actos. Libreto de Richard Wagner.
Estreada em 1876 em Bayreuth (Bayreuth Festspielhaus), Alemanha.

Direcção Musical Marko Letonja
Encenação Graham Vick
Cenografia e Figurinos Timothy O’Brien
Movimentos Coreográficos Ron Howell
Desenho de Luz Giuseppe di Iorio
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Coro do Teatro Nacional de São Carlos

Nova Produção TNSC

INTÉRPRETES

Siegfried Stefan Vinke
Gunther Michael Scheler
Hagen James Moellenhoff
Alberich Johann Werner Prein
Gutrune Sónia Alcobaça
Waltraute Christiane Heimsch
Brünnhilde Susan Bullock
Primeira Norn Katja Boost
Segunda Norn Maria Luísa Freitas
Terceira Norn Sara Andersson
Woglinde Chelsey Schill
Wellgunde Ana Franco
Flosshilde Luisa Francesconi


SINOPSE

Concebida como conclusão de O Anel do Nibelungo, a colossal tetralogia operática de Wagner, O Crepúsculo dos Deuses representa, no entanto, o núcleo a partir do qual o compositor desenvolveu a estrutura de todo o ciclo operático. Inicialmente denominada A Morte de Siegfried (Siegfrieds Tod) e só muito posteriormente alterada, pelo compositor, para a sua denominação definitiva, o primeiro esboço da obra e, consequentemente, de toda a Tetralogia data de 1848 e a sua conclusão dá-se apenas em 1874. A Tetralogia, em parte inspirada na estrutura da tragédia grega e no seu modelo de representação nos festivais religiosos da antiguidade, destinava-se a ser apresentada ao longo de um ciclo musical de quatro óperas distribuídas por quatro dias: O Ouro do Reno, um prólogo reservado para a primeira noite, como obra introdutória, e A Valquíria, Siegfried e O Crepúsculo dos Deuses que seriam levadas à cena nos três dias subsequentes. Efectivamente, a estreia da Tetralogia deu-se entre os dias 13 e 17 de Agosto de 1876, aquando da abertura do Festspielhaus de Bayreuth e por ocasião da qual foi encenada a versão integral do ciclo. Apesar das duas primeiras obras de O Anel do Nibelungo terem sido estreadas de forma isolada, anteriormente, as restantes foram apresentadas ao público apenas quando a Tetralogia foi concluída, obedecendo assim à intenção do compositor. O Crepúsculo dos Deuses representa o culminar de todo o ciclo operático. É a sua ópera de maior duração e simultaneamente aquela que revela uma maior maturidade e complexidade quer em termos de escrita musical (orquestral, harmónica e temática), quer em termos de encenação, tornando-se uma das obras mais exigentes de todo o repertório operático.

Texto: Tiago Cutileiro e Marta Navarro

1 comentário:

Maria Varandas disse...

Adorei a Ópera! E a Sónia estava fantástica ;D
Muitos Parabéns!! :D
Que todos os outros espectáculos corram tão bem ou melhor.

Beijinhos grandes

Maria V.