


CONTAR UMA ÓPERA - CAVALLERIA RUSTICANA
PIETRO MASCAGNI (1863-1945)
TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS
NOVEMBRO
Dia 3 e 4 às 20:00h
Dia 6 e 7 às 16:00h
Dia 3 e 4 às 20:00h
Dia 6 e 7 às 16:00h
VERSÃO DE CONCERTO
Direcção Musical Martin André
Ópera contada por Beatriz Batarda
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
INTÉRPRETES
Santuzza Sónia Alcobaça Lola Maria Luísa de Freitas
Lucia Laryssa Savchenko
Turiddu Fernando del Valle
Alfio Luís Rodrigues
Melodramma em um acto.
Libreto de Giovanni Targioni-Tozzetti e Guido Menasci, segundo a peça de Giovanni Verga.
Estreia absoluta: Teatro Costanzi de Roma a 17 de Maio de 1890
SINOPSE
A ideia de criar uma ópera sobre a peça Cavalleria Rusticana de Giovanni Verga, surgiu em 1888 quando Pietro Mascagni tomou conhecimento da 2.ª edição do concurso patrocinado pelo editor Edoardo Sonzogno. O libreto, concluído em 1888, resultou de um convite ao seu amigo Giovanni Targioni, tendo este por sua vez convidado Guido Menasci. O compositor terminou o melodramma em um acto no mês de Maio de 1889, enviando-o a Puccini que, por sua vez, o deu a conhecer a Giulio Ricordi que não revelou entusiasmo pelo trabalho. Cavalleria Rusticana foi uma das obras premiadas no concurso, valendo-lhe a estreia em 1889 sob a direcção de Leopoldo Mugnone, um dos mais reputados maestros ligado aos géneros operáticos. A ópera revelou-se um grande êxito, sendo colocada em cena nos principais teatros de ópera do mundo e resultando num considerável lucro para Sonzogno. A acção tem lugar na Sicília, durante a Páscoa, e assenta num enredo amoroso com final trágico. Santuzza carregava no ventre um filho de Turiddu. No entanto, ele abandonara-a voltando para o seu antigo amor, Lola, casada com Alfio. Os dois amantes assumiram a sua relação publicamente, desencadeando um duelo por desafio de Alfio a Turiddu. A luta tem lugar fora de cena, sendo a morte de Turiddu anunciada pelo choro e gritos das mulheres no final da ópera. Mascagni criou assim uma ópera dominada pela estética verista, apresentando elementos sonoros e motivos recorrentes que evocavam o ambiente siciliano, assim como outros associados às personagens, dominados pelos sentimentos de ciúme e traição. O equilíbrio da obra surge da conjugação de uma orquestração e harmonia convencional, aliado a uma inventividade melódica que expressa o domínio criativo do compositor.
Pedro Russo Moreira
Críticas:
*
Mascagni: "Cavalleria Rusticana"
"(...) mas foi Sónia Alcobaça (Santuzza) quem mais brilhou e a única que tentou emprestar alguma intenção dramática à representação. O papel, porém, é pesado e não deve abusar. A estrela vai em honra dela."
"Excelente interpretação da soprano Sónia Alcobaça (Santuzza). O São Carlos pisca o olho a um público mais jovem, oferecendo um outro olhar sob a obra de Pietro Mascagni."
Pedro Russo Moreira
Críticas:
*
Mascagni: "Cavalleria Rusticana"
"(...) mas foi Sónia Alcobaça (Santuzza) quem mais brilhou e a única que tentou emprestar alguma intenção dramática à representação. O papel, porém, é pesado e não deve abusar. A estrela vai em honra dela."
Jorge Calado, in Atual / Expresso
"Excelente interpretação da soprano Sónia Alcobaça (Santuzza). O São Carlos pisca o olho a um público mais jovem, oferecendo um outro olhar sob a obra de Pietro Mascagni."
in http://acidadedeclarissa.blogspot.com