É patente a alegria após a estreia da ópera "La voix humaine" de Francis Poulenc no Centro de Arte Moderna em Lisboa no passado dia 27 de Novembro, inserida no Curso de Encenação de Ópera da Fundação Calouste Gulbenkian. Comigo o meu queridíssimo encenador José Lourenço e a minha insubstituível Paulinha (ou Marthe?) cuja sensibilidade e disponibilidade tanto contribuiram para o meu desempenho. Foi um sucesso. Tal como dizia há umas postagens atrás, este foi mesmo o maior desafio da minha, ainda curta, carreira. Quero agradecer a inestimável ajuda de todos os envolvidos, sem a qual teria sido muito mais difícil. Para quem não tenha estado presente prometo anunciar com antecedência datas e locais de futuras apresentações durante o próximo ano. Levantando já a ponta do véu, prevê-se a versão com orquestra. Depois darei mais pormenores. Quanto a fotografias do espectáculo só mais para a frente. Mas críticas já tenho:
"A encenação de José Lourenço, a primeira a ser apresentada, descobriu na Voz Humana de Cocteau e Poulenc (onde há uma única personagem ao telefone) formas curiosas de resolver os problemas cénicos e musicais que esta peça coloca, jogando com as fontes sonoras e visuais (pensando como e para onde - e para quem - fala a voz, deslocando o piano e jogando com ocultações sucessivas). Destaque-se também aqui o excelente trabalho vocal e teatral de Sónia Alcobaça e o do pianista Hélder Marques."
in Público por Pedro Boléo
"Sónia Alcobaça divina, seguríssima e apaixonada."
in arauxo.blogspot
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